Igor Pezzoli é pianista, tecladista, que tem no cérebro muitos gigas de HD interno com milhares de sons dos anos 80. É só dar o start que ele sai tocando uma atrás da outra.
Toca comigo no quinteto jazz-fusion Sapporo, na banda de blues Triplets e na banda de rock progressivo Angel Sight.
Ele fez um vídeo bem bacana onde explica como fez a captação do piano, com 3 microfones, um Audix f5, um SM-57 e um AKG - Perception 220.
Um é o Marcos Martinez, um cara que toca um monte de instrumentos, manja muito de Beatles ( ele era o Paul, na extinta “Beatles Memory”), e está me ajudando a gravar uns sons. Tínhamos uma banda nos anos 90, o trio Buscopan. Mas, faz um tempão que a gente não toca junto. Graças as novas tecnologias de gravação e internet, podemos trocar arquivos e fazer nosso som, sem ter que ir em algum estúdio. Cada um grava no seu home studio.
Já, já sairão do forno uns som, que postarei aqui no blog.
O outro é o Marcos Levy, guitarrista porreta, viciado em chorus e solos “gilmourianos”. Tem uma banda de rock progressivo (Angel Sight) e outra de rock mais pesado (Donde Están Las Chicas). Conheci esse cara pelo Igor Pezzoli, tecladista nipo-itálico que tem um HD interno de 2 TB de sons dos anos 80, e também pela sua irmã Cláudia Levy, que é batera e ainda canta pra caramba.
Nunca toquei com o Levy, mas estamos armando algum coisa via internet também. O cara me mandou uma idéia de harmonia para começar a desenvolver uma música. Vamos ver no que vai dar.
A Propellerhead, lançou há um tempo, o Abbey Road Keyboards, um refill do programa Reason, com vários timbres dos pianos e teclados do famoso estúdio. Dentre os instrumentos que foram gravados e sampleados, o Mellotron, Hammond, Mr Mills Piano e os Tubular Bells.
E o mais bacana de tudo foi o processo de produção e gravação desses instrumentos. Vejam no vídeo demonstrativo:
Para uma gravação de boa qualidade, alguns itens são fundamentais, como: fonte e captação.
Entende-se por fonte, o instrumento e o músico. Neste quesito, é importante que se tenha um bom instrumento e, mais do que isso, um bom músico por trás.
Se a fonte é boa, resta tentar conseguir captar a performance de maneira mais fiel possível. Não adianta ter um baita músico, com um instrumento fantástico, e captar o som com um microfone Leson de plástico dos anos 80. Para uma boa captação é necessário microfones de boa qualidade e adequados para cada tipo de captação.
Na minha opinião, tendo esses dois quesitos básicos, já temos meio caminho andado. É só não fazer merda na mixagem.
Semana passada, começamos as gravações do CD do cantor Gabriel Medeiros. Estamos gravando violões e percussão/bateria. Logo mais postarei algumas amostras para vocês ouvirem e darem opiniões.
Essa gravação aqui é especial. Mais pelo o que está gravado, do que pela qualidade.
É a Camerata Brasiliana ensaiando uma música tradicional japonesa, com um arranjo brilhante do Fábio Tagliaferri. Foi gravada com um belo AKG posicionado em frente à orquestra.
Acabei de criar este blog para postar novidades, gravações demos, vídeos, coisas relacionadas à música, e baboseiras também.
Para começar, mostro a vocês um som que gravei esses dias. É a "Two of Us", dos Beatles.
Meu aluno Renato me enviou o vídeo original, dos Beatles, ressaltando a linha de baixo, que na verdade é uma guitarra. Ao invés de usar um baixo, George Harrison gravou com sua Telecaster mesmo e soa bem pra caramba só com os violões e a bateria minimalista do Ringo
Gravei caseiramente com meu violão Tagima jumbo, podrão, microfonado com um SM-57. Fiz a linha de baixo com a Ibanez acústica ligada diretamente na interface e usei o simulador de ampli Guitar Rig.
Está sem a melodia e serve de karaoke, para quem quiser e souber cantar.