
SoundSnap é um site excelente de efeitos sonoros. Biblioteca enorme ! Tem de tudo.
Para fazer o download é necessário pagar, mas se você tiver um programinha tipo o Audio Hijack, é possível gravar os sons sem nenhum problema. Só por para tocar.
Norwegian Wood foi gravada em 1965, álbum Rubber Soul. Foi a primeira música em que uma banda de rock usou uma cítara.
George Harrison conheceu o som de Ravi Shankar (na foto ao lado, sua filha Anoushka), na época da gravação do filme “Help” e gostou tanto que resolveu comprar uma cítara. Decidiu usá-la nesta música pela primeira vez.
Aqui é a primeira parceria, depois de anos, com o Marcos Martinez, que é baixista, vocalista e tocou na banda “Beatles Memory” nos anos 90.
O Marcão usou um mic da Apogee One para gravar os vocais e o violão Martin. Gravou o baixo também. Eu gravei o outro violão, com meu Tagimão véio de guerra microfonado com um AKG C3000-B, a cítara foi tocada com timbre do Logic dobrada com um Ovation plugado direto no pré.
Ouçam o resultado e dêem suas opiniões !
Muito bacana poder ouvir tracks separados de grandes sucessos da música pop. O que está por trás de um grande hit ?!
Separei aqui alguns grupos de tracks, da música “Is This Love”, do Bob Marley.
Este primeiro é das cordas. São duas guitarras fazendo pequenas frases (L e R), outra chamada “skank guitar” é aquela guitarra nos tempos 2 e 4, marcando o ritmo (está no centro).
Este outro é da cozinha: bateria, percussão e baixo, além de uma sobra dos backing vocals.
Por fim, os teclados: 2 órgãos (hammonds ?), piano e percussão.
Maurício Filho é guitarrista, professor de guitarra, colega de IG&T, do site Guitar X, e de assuntos sobre cachorros.
Aqui ele explica como foi feita a gravação da música Apocalypse, de seu CD solo.
Gravação da música Apocalypse
Ano da gravação: 2007
Composição: Mauricio Filho.
Ep – Apocalypse – Mauricio Filho.
Em 2007, após a saída do Lawmaker, resolvi começar a compor um álbum solo. Com este propósito produzi algumas composições divulgadas em meu site e em outros sites da internet.
A gravação da música apocalypse, faixa titulo do ep, foi muito interessante e representou o começo rumo a uma nova jornada, a montagem de um home Studio e a produção de outras músicas de minha autoria.
Toda a produção, desde as guias, até a finalização, foi feita com uso do software cubase. A bateria foi feita com a utilização do plug-in Groove Agent 2. Após a composição da bateria, gravei a linha de baixo direto em linha, apenas com a utilização de um pré e alguns plugins da waves, tal como o maxbass.
Na sequência inseri as guitarras, gravadas com um mic shure SM-57, cuja posição do mic mudei diversas vezes num Marshall Mg80. Toquei duas vezes a base da música para conseguir mais peso. A guitarra utilizada foi uma Jackson rr3 japa, com pickups evolution dimarzio. Os plugins utilizados nas linhas de guitarra foram reverb da waves, um equalizador e delay do próprio cubase. O único efeito utilizado direto na gravação foi o wah wah no solo final, todos os outros foram adicionados na mixagem. Após a finalização das guitarras, gravei alguns efeitos com strings e outros efeitos, apenas como ‘’cama’’ na parte mais ’’clean’’, no meio da música. Para os sons de strings, utilizei o plugin Hypersonic e, também, um plug in da korg. Existe uma grande variedade de plugins muito interessantes no mercado, desde efeitos até instrumentos VST. Particularmente não gosto de gravar guitarras com simuladores como Amplitube ou Guitar Rig, prefirindo um amp microfonado. Mas existem muitas soluções para home Studio hoje em dia.
Abraços,
Mauricio Filho.
Atendendo a pedidos, eis a track de bateria de Beat It.
O baterista é Jeff Porcaro. Assim como Lukather, fazia parte da banda Toto.
Ele faleceu precocemente aos 38 anos, vítima de um acidente absurdo. Estava jogando inseticida spray no jardim de casa, acabou inalando muito, e teve um ataque cardíaco.
Thriller antes de qualquer coisa é uma obra prima do produtor, arranjador, etc..., Quincy Jones.
O cara teve a sacada de inserir guitarras de rock no som de Michael Jackson e, para “Beat It”, chamou Eddie Van Halen e Steve Lukather. O resultado foi um riff matador, um solo incrível, e a música atingiu o topo das paradas.
Aqui, ouvimos apenas as guitarras da faixa:
Claro, os vocais são excelentes também. Aqui ouvimos as vozes (Michael e backings), teclado, e algumas guitarras:
Igor Pezzoli é pianista, tecladista, que tem no cérebro muitos gigas de HD interno com milhares de sons dos anos 80. É só dar o start que ele sai tocando uma atrás da outra.
Toca comigo no quinteto jazz-fusion Sapporo, na banda de blues Triplets e na banda de rock progressivo Angel Sight.
Ele fez um vídeo bem bacana onde explica como fez a captação do piano, com 3 microfones, um Audix f5, um SM-57 e um AKG - Perception 220.
Um é o Marcos Martinez, um cara que toca um monte de instrumentos, manja muito de Beatles ( ele era o Paul, na extinta “Beatles Memory”), e está me ajudando a gravar uns sons. Tínhamos uma banda nos anos 90, o trio Buscopan. Mas, faz um tempão que a gente não toca junto. Graças as novas tecnologias de gravação e internet, podemos trocar arquivos e fazer nosso som, sem ter que ir em algum estúdio. Cada um grava no seu home studio.
Já, já sairão do forno uns som, que postarei aqui no blog.
O outro é o Marcos Levy, guitarrista porreta, viciado em chorus e solos “gilmourianos”. Tem uma banda de rock progressivo (Angel Sight) e outra de rock mais pesado (Donde Están Las Chicas). Conheci esse cara pelo Igor Pezzoli, tecladista nipo-itálico que tem um HD interno de 2 TB de sons dos anos 80, e também pela sua irmã Cláudia Levy, que é batera e ainda canta pra caramba.
Nunca toquei com o Levy, mas estamos armando algum coisa via internet também. O cara me mandou uma idéia de harmonia para começar a desenvolver uma música. Vamos ver no que vai dar.
A idéia inicial é esta:
A Propellerhead, lançou há um tempo, o Abbey Road Keyboards, um refill do programa Reason, com vários timbres dos pianos e teclados do famoso estúdio. Dentre os instrumentos que foram gravados e sampleados, o Mellotron, Hammond, Mr Mills Piano e os Tubular Bells.
E o mais bacana de tudo foi o processo de produção e gravação desses instrumentos. Vejam no vídeo demonstrativo:
Para uma gravação de boa qualidade, alguns itens são fundamentais, como: fonte e captação.
Entende-se por fonte, o instrumento e o músico. Neste quesito, é importante que se tenha um bom instrumento e, mais do que isso, um bom músico por trás.
Se a fonte é boa, resta tentar conseguir captar a performance de maneira mais fiel possível. Não adianta ter um baita músico, com um instrumento fantástico, e captar o som com um microfone Leson de plástico dos anos 80. Para uma boa captação é necessário microfones de boa qualidade e adequados para cada tipo de captação.
Na minha opinião, tendo esses dois quesitos básicos, já temos meio caminho andado. É só não fazer merda na mixagem.
Semana passada, começamos as gravações do CD do cantor Gabriel Medeiros. Estamos gravando violões e percussão/bateria. Logo mais postarei algumas amostras para vocês ouvirem e darem opiniões.
Essa gravação aqui é especial. Mais pelo o que está gravado, do que pela qualidade.
É a Camerata Brasiliana ensaiando uma música tradicional japonesa, com um arranjo brilhante do Fábio Tagliaferri. Foi gravada com um belo AKG posicionado em frente à orquestra.
Pra quem não conhece, esta Camerata o site deles é este: http://www.cameratabrasiliana.com
E esta é primeira pré-produção da música com loops africanos do Logic.